quarta-feira, 25 de maio de 2016


“Quem manda em mim sou eu”

Auxiliar pessoas a serem o melhor que podem ser, a serem sua melhor missão, a viver sua missão e de acordo com seus valores e motivações; a alinhar suas carreiras e terem vidas mais equilibradas e felizes ... isso é o que eu faço na minha atuação como coaching.

Apesar do termo ter se popularizado (e por vezes banalizado), não estou nesta área há pouco tempo, estudo coaching pelo menos desde 2002, quando fiz meu primeiro curso na área (fora o que eu já havia lido sobre o assunto). Para quem ainda tem dúvida sobre o que é coaching, em uma breve explicação, é um processo de desenvolvimento e melhoria, orientado para a ação e com resultados acelerados.

Ao longo dos meus mais de 15 anos de experiência trabalhando com pessoas, eu sempre acreditei e trabalhei para viabilizar o desenvolvimento delas. Viabilizar porque somente o indivíduo pode mudar a si próprio, dos bilhões de habitantes do planeta terra, existe somente um sobre o qual se pode agir ... sobre o “eu”. Ou seja, somente eu mando em mim J.

Usando a frase de Jung: “eu não sou o que me acontece, eu sou o que escolho me tornar”. Isso sempre me lembra um outro conceito que trabalho com meus clientes que pode ser traduzido para locus de controle interno. Julian B. Rotter (na década de 60) formulou o conceito de locus de controle, ou seja, é o local de controle. Ele definiu dois tipos, o externo e o interno, sobre os quais as pessoas tem sua visão de mundo. Em uma explicação breve (e talvez até simplista), quem tem predominância de locus de controle externo, acredita que não importa o que faça, o resultado de suas ações, sua vida, carreira, trabalho etc., é determinado por fatores externos, pelo meio, e não sob relação direta com suas ações. Frases como “é a responsabilidade do mercado por ...” “é porque minha família ...” “é porque não tenho dinheiro ...” “é o destino...”  “vou esperar os outros ...” “não vou sair porque está frio ...” são frases comumente ditas por quem tem locus externo.

Quem tem predominância de locus de controle interno, acredita que não importa em que meio estejam, o resultado de suas ações, sua vida, carreira, trabalho etc., é determinado por suas ações, decisões, seu próprio empenho. Frases como “meu resultado é fruto de minhas ações ...” “estou nesta situação porque eu fiz .......” “apesar de estar com pouco dinheiro, eu vou ......” “é o destino sou eu que faço ...” “vou mobilizar os outros para …” “mesmo que esteja frio, vou sair …” são frases comumente ditas por quem tem locus interno. Como pode ser visto nestes breves exemplos, o locus de controle se manifesta nos mais diferentes aspectos do cotidiano.

Dentro do trabalho de coaching, muitas vezes vem os comentários de “o mercado está difícil”, “minha empresa não me ajuda”, “meu chefe me incomoda”, “não tenho dinheiro para me desenvolver”, “não tenho tempo para fazer o que gosto” entre tantas outras frases possíveis. Invariavelmente a conversa segue para “qual é sua ação?”, “o que você pode fazer?”. É impressionante como esse simples mudar de lugar, de passivo para ator da ação, muda toda a percepção e coloca a pessoa em um rumo muito mais positivo e de maiores resultados. Com o continuar do trabalho, coleto relatos como:

“Vi mais um pouco da minha evolução com este acompanhamento. É cada vez mais claro que tenho que colocar a responsabilidade sobre mim e aí o resultado vem muito mais rápido. Bacana ver que coisas que faço o resultado é para mim”

“Sair da zona de conforto e procurar o melhor caminho a se seguir”

“Tirei meu objetivo da gaveta e ele está em andamento”

“Estou caminhando de profissional acomodada para profissional realizada”

“O meu desenvolvimento pessoal e profissional está intrinsecamente ligado as decisões que tomo dia a dia.”

(Todas estas frases foram ditas por meus clientes em processos de coaching que conduzi com eles)


Quanto aos meus clientes, nada deixa uma Coach mais feliz que seus clientes alcançando seus resultados!!! E eles só alcançaram os resultados porque entenderam (e agiram) que dependia de cada de si mesmo, apesar do cenário, apesar de tudo.

Entender (e viver) a responsabilidade por seus próprios resultados, pode até ser duro em um primeiro momento e, sim, dá trabalho, custa. Agora ... quanto trabalho dá, quanto custa não realizar seus objetivos, seus sonhos? Quem manda em sua vida, você ou o “mundo”?






Quem sou eu: Cibele Sanches – Coach e consultora, formada em psicologia, e com mais de 15 anos de experiência em gestão de pessoas. Totalmente apaixonada por desenvolvimento e por fazer a diferença.



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Um comentário:

  1. Adorei o artigo. No livro "Mais rápido e Melhor" de Charles Duhigg, ela fala sobre a teoria. Posso usar suas imagens fazendo referência a você?

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