“Quem manda em mim sou eu”
Auxiliar pessoas a serem o melhor que podem ser, a serem sua
melhor missão, a viver sua missão e de acordo com seus valores e motivações; a
alinhar suas carreiras e terem vidas mais equilibradas e felizes ... isso é o
que eu faço na minha atuação como coaching.
Apesar do termo ter se popularizado (e por vezes
banalizado), não estou nesta área há pouco tempo, estudo coaching pelo menos
desde 2002, quando fiz meu primeiro curso na área (fora o que eu já havia lido
sobre o assunto). Para quem ainda tem dúvida sobre o que é coaching, em uma breve
explicação, é um processo de desenvolvimento e melhoria, orientado para a ação
e com resultados acelerados.
Ao longo dos meus mais de 15 anos de experiência trabalhando
com pessoas, eu sempre acreditei e trabalhei para viabilizar o desenvolvimento
delas. Viabilizar porque somente o indivíduo pode mudar a si próprio, dos bilhões
de habitantes do planeta terra, existe somente um sobre o qual se pode agir ...
sobre o “eu”. Ou seja, somente eu mando em mim J.
Usando a frase de Jung: “eu não sou o que me acontece, eu
sou o que escolho me tornar”. Isso sempre me lembra um outro conceito que
trabalho com meus clientes que pode ser traduzido para locus de controle
interno. Julian B. Rotter (na década de 60) formulou o conceito de locus de
controle, ou seja, é o local de controle. Ele definiu dois tipos, o externo e o
interno, sobre os quais as pessoas tem sua visão de mundo. Em uma explicação
breve (e talvez até simplista), quem tem predominância de locus de controle
externo, acredita que não importa o que faça, o resultado de suas ações, sua
vida, carreira, trabalho etc., é determinado por fatores externos, pelo meio, e
não sob relação direta com suas ações. Frases como “é a responsabilidade do
mercado por ...” “é porque minha família ...” “é porque não tenho dinheiro ...”
“é o destino...” “vou esperar os outros
...” “não vou sair porque está frio ...” são frases comumente ditas por quem
tem locus externo.
Quem tem predominância de locus de controle interno,
acredita que não importa em que meio estejam, o resultado de suas ações, sua
vida, carreira, trabalho etc., é determinado por suas ações, decisões, seu
próprio empenho. Frases como “meu resultado é fruto de minhas ações ...” “estou
nesta situação porque eu fiz .......” “apesar de estar com pouco dinheiro, eu
vou ......” “é o destino sou eu que faço ...” “vou mobilizar os outros para …” “mesmo
que esteja frio, vou sair …” são frases comumente ditas por quem tem locus interno.
Como pode ser visto nestes breves exemplos, o locus de controle se manifesta
nos mais diferentes aspectos do cotidiano.
Dentro do trabalho de coaching, muitas vezes vem os
comentários de “o mercado está difícil”, “minha empresa não me ajuda”, “meu
chefe me incomoda”, “não tenho dinheiro para me desenvolver”, “não tenho tempo
para fazer o que gosto” entre tantas outras frases possíveis. Invariavelmente a
conversa segue para “qual é sua ação?”, “o que você pode fazer?”. É
impressionante como esse simples mudar de lugar, de passivo para ator da ação,
muda toda a percepção e coloca a pessoa em um rumo muito mais positivo e de
maiores resultados. Com o continuar do trabalho, coleto relatos como:
“Vi mais um pouco da
minha evolução com este acompanhamento. É cada vez mais claro que tenho que
colocar a responsabilidade sobre mim e aí o resultado vem muito mais rápido.
Bacana ver que coisas que faço o resultado é para mim”
“Sair da zona de
conforto e procurar o melhor caminho a se seguir”
“Tirei meu objetivo da
gaveta e ele está em andamento”
“Estou caminhando de
profissional acomodada para profissional realizada”
“O meu desenvolvimento
pessoal e profissional está intrinsecamente ligado as decisões que tomo dia a
dia.”
(Todas estas frases foram ditas por meus clientes em
processos de coaching que conduzi com eles)
Quanto aos meus clientes, nada deixa uma Coach mais feliz
que seus clientes alcançando seus resultados!!! E eles só alcançaram os
resultados porque entenderam (e agiram) que dependia de cada de si mesmo,
apesar do cenário, apesar de tudo.
Entender (e viver) a responsabilidade por seus próprios
resultados, pode até ser duro em um primeiro momento e, sim, dá trabalho, custa.
Agora ... quanto trabalho dá, quanto custa não realizar seus objetivos, seus sonhos?
Quem manda em sua vida, você ou o “mundo”?
Quem sou eu: Cibele Sanches – Coach e consultora, formada em
psicologia, e com mais de 15 anos de experiência em gestão de pessoas.
Totalmente apaixonada por desenvolvimento e por fazer a diferença.
Gostou? Quer conhecer mais? Acompanhe a Rumo ;-)
Adorei o artigo. No livro "Mais rápido e Melhor" de Charles Duhigg, ela fala sobre a teoria. Posso usar suas imagens fazendo referência a você?
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