domingo, 14 de fevereiro de 2016

Carreira interna X carreira externa - onde mora a felicidade?

Ao longo de minha carreira, sempre atuei orientando e auxiliando profissionais a poderem fazer escolhas e serem mais realizados em suas carreiras.
Uma coisa que sempre me chamou atenção é a diferença entre a carreira externa e a carreira interna. Explico. Emprestando alguns conceitos utilizados por Edgar Schein, de modo breve, carreira externa é a que temos no currículo: a sucessão de cargos e ocupações, as situações externas. Carreira interna está ligada as inclinações profissionais, as motivações, a atividades que, quando realizadas, geram grande satisfação; está ligada ao significado das ações e não a títulos de cargos.
Em diversas situações, pude observar pessoas que tem carreira externa e interna em caminhos opostos. Resultado: o trabalho é um fardo pesado demais, o nível de satisfação é baixo demais. Também tive oportunidade de observar pessoas onde a carreira interna e externa estão na mesma direção. Resultado: pessoas que são muito realizadas em seu trabalho, que o vê como meio de realização, que não tem a “síndrome da segunda-feira”.
Como fazer este alinhamento? Primeiramente é necessário conhecer a carreira interna e isso é feito através do autoconhecimento e da experimentação. Não raro as pessoas mudam suas carreiras por experiências que tiveram em um trabalho voluntário, em um hobby, cobrindo as férias de um colega, em um projeto dentro da empresa onde atuou em outro papel. Ou seja, utilizaram estes espaços para experimentar, para se conhecer e, muito importante, para reconhecer o que era importante para si e assim tomar decisões de mudança, para que a carreira externa esteja alinhada com a interna.
Como coach e profissional de Gestão de Pessoas/RH, é gratificante poder observar e auxiliar diferentes profissionais a converterem seus potenciais em ação e ... consequentemente ... em felicidade e motivação. :-)
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